Na última quinta-feira (18), a Nike cancelou o contrato com o
pugilista filipino Manny Pacquiao, logo depois de ele ter afirmado que
os gays são "piores do que animais". Uma semana antes, lembra a
colunista Mariliz Pereira Jorge, da Folha de S. Paulo, a Adidas anunciou
que passará a incluir uma cláusula de contrato na qual garante que não
romperá o acordo de trabalho com atletas que vierem a se assumir gays,
bissexuais ou trans.
No Valentin's Day, o Dia dos Namorados em muitos países do exterior,
mais uma da Adidas: a empresa postou em suas redes sociais a imagem das
pernas de duas pessoas, claramente mulheres, como se estivessem se
beijando, com a legenda "O amor que você recebe é igual ao amor que você
dá". Diante destas e outras manifestações, é possível que o número de
atletas que se assumam gays na Rio-2016 seja maior do que em Olimpíadas
anteriores.
Também de acordo com a colunista Mariliz Pereira Jorge, em Atenas (2004) foram 11 participantes LGBT; em Pequim (2008), dez; em Londres (2012), 23, o recorde. No Rio de Janeiro, no total, serão 10.500 esportistas.
Também de acordo com a colunista Mariliz Pereira Jorge, em Atenas (2004) foram 11 participantes LGBT; em Pequim (2008), dez; em Londres (2012), 23, o recorde. No Rio de Janeiro, no total, serão 10.500 esportistas.
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